iG Gente acompanhou com exclusividade os bastidores do novo show, que conta com cenografia de nível internacional e muitas trocas de figurino - "as roupas têm uma pegada rock’n’roll e street", diz a cantora. Segundo o produtor Aguiberto Santos, as cifras que envolvem a apresentação são mesmo altas: “Não falamos em números, mas este é um show de investimento e não para ganhar dinheiro

cantora, que há muito deixou para trás o visual sertanejo e aposta cada vez mais no pop – no começo do ano abriu até os shows de Beyoncé no Brasil – tenta, de fato, consolidar um novo público e, quem sabe mais tarde, tentar o mercado internacional. “Agora ainda não, é uma vontade, mas nada sendo feito para isso. Estou querendo crescer bastante no Brasil primeiro. Não sou assim: tenho que fazer filho em 15 dias! Será uma batalha do zero, num mercado novo, sei que não é fácil”, diz.
Sobre as celebridades na plateia ela é categórica: não quer ninguém perto do palco. "Ponho todo mundo (amigos e família) bem longe de mim, porque dá para reconhecer as pessoas e assim ajuda para não eu não me retrair." Ronaldo e Bia Antony, aliás, entraram tanto na casa de shows como no camarim - após a apresentação - acompanhados de Buaiz e sempre longe do público.



No palco Wanessa é mesmo elétrica e empolga o público, que vem do Brasil todo, aliás. "Eles já vão me informando pelo Twitter. Eu escrevo: ‘Meu Deus, seu doido, você está vindo de onde?’. Eu fico muito feliz, tenho que fazer um show bom para valer à pena. "
Já sobre o trabalho em parceria com o marido, ela é só elogios: "É um sonho tê-lo me ajudando em tudo. Não é só o meu marido, é o Marcus Buaiz. Ele é muito profissional, a diferença é que eu dou beijo na boca dele."

Wanessa chegou ao Citibank Hall às 15h. Ela cuida de tudo: vê a produção, escolhe os figurinos, ensaia, faz as passagens. Em seu camarim, um enorme arranjo de flores perfumava o ambiente. Foi seu pai, Zezé de Camargo, quem mandou - ele não pôde estar presente porque está em turnê. Em uma das mesas, comidinhas por todo lado para quem fosse visitá-la e, para ela, frutas, lanches naturais e suco de uva.

Wanessa em seu camarim, minutos antes de entrar no palco, as comidinhas para a cantora e seus convidados e as flores que ganhou do pai, Zezé, que está em turnê
São 60 pessoas trabalhando no espetáculo, entre elenco e produção. À sua volta, um cabeleireiro, um maquiador, uma figurinista e o produtor Aguiberto. “Ela é uma filha para mim, trabalho com a Wanessa desde que ela era bailarina do Zezé. Hoje ela é uma grande artista, apesar do preconceito de algumas pessoas, que deveriam se desarmar. Ela não é pretensiosa, é humilde e tem conhecimento de causa”.
Os bailarinos fazem coro para falar dela: “Ela é bem tranqüila, gosta de dançar, o nosso linguajar é igual e a sintonia no palco é boa”, diz um dos meninos que a acompanham.

Antes de entrar no palco, Wanessa não tem nenhuma superstição, mas gosta de se concentrar, ficar em silêncio. "É a hora que se alguma coisa acontecer, eu não quero saber! É um momento mais tenso, parece que o estômago vai revirar, a gente fica muito nervosa, a perna fica bamba. Aí você entra vai acalmando: a primeira música é aquele nervoso, aí quando você vê que já começou você vai embora!"
Na saída da apresentação, avisa: “Quero que as músicas novas caiam na boca do povo, a galera curta e seja um sucesso e todo mundo goste. É o que estou desejando de coração”.

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